Conheça as personalidades, os pontos turísticos e a história de Cruz Alta.
Personalidades
Eventos
Monumentos
Prédios Históricos
Personalidades
- * ÉRICO VERÍSSIMO
- * JOSÉ GOMES PINHEIRO MACHADO (Em construção)
Eventos
Monumentos
- * MONUMENTO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
- * MONUMENTO DA CUIA
- * MONUMENTO LENDA DA PANELINHA
- * MARCO INICIAL DE CRUZ ALTA
Prédios Históricos
História de Cruz Alta
A história de Cruz Alta remonta ao
final do século XVII. Em 1698, a mando do Padre Jesuita Anton Sepp Von Rechegg, foi erguida uma grande cruz de
madeira, logo após a
fundação de São João Batista nos Sete
Povos Missioneiros. Mais tarde, com a celebração do Tratado de Santo Ildefonso em 1777,
a linha divisória (Campos Neutrais) que separava as terras da Espanha das
de Portugal, cortava o território rio-grandense
pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grande cruz e
uma pequena Capela do Menino
Jesus. A partir de então, este imenso "corredor", recebeu um grande fluxo
de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército,
contrabandistas, imigrantes, etc. A cruz
alta tornou-se ponto de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros oriundos das fronteiras com Argentina
e Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais muares (mulas).
O local consolidou-se ainda no final
do século XVIII como pouso dos tropeiros, e muitos passaram
a residir nas proximidades, até que, no início do século XIX, depois de uma tentativa sem sucesso,
mudaram-se então mais para o norte, estabelecendo-se onde hoje está a cidade de
Cruz Alta, cuja fundação se deu no dia 18
de agosto de 1821 em
resposta a uma petição feita pelos moradores. A água das vertentes do Arroio Panelinha,
que abastecia os viajantes, deu origem à "Lenda da Panelinha", que prega
o retorno a Cruz Alta daqueles que em suas águas saciarem a sede.
Cruz Alta foi criada por uma Resolução
Imperial em 11 de março de 1833, pelo Presidente da Província
da época, Manuel Antônio Galvão.
Tornou-se então um dos maiores e mais importantes municípios do Estado do Rio Grande do Sul, quando foi desmembrado de Rio Pardo(um dos quatro municípios iniciais do Estado).
De Cruz Alta, outrora com um imenso
território, originaram-se 242 municípios , que se subdividiram ainda mais ao longo dos
séculos XIX, XX e XXI.
Alguns municípios filhos de Cruz Alta são: Passo
Fundo(1857), Santa Maria (1857), Santo
Ângelo (1873), Palmeira das Missões (1874), Vila Rica (hoje Júlio de Castilhos, 1891), Ijuí (1912),
Panambi (1954), Ibirubá (1954), Fortaleza dos Valos (1982), Boa
Vista do Cadeado (1996), Boa Vista do Incra (1996), entre outros.
Importantes personalidades gaúchas
nasceram em Cruz Alta, como o escritor Erico
Veríssimo, o político Júlio de Castilhos,
o senador José Gomes Pinheiro Machado,
os generais Salvador Pinheiro Machado e Firmino
de Paula, o médico Heitor Annes Dias, o
poeta Heitor Saldanha, o jornalista Justino Martins, e o artista plástico Saint Clair Cemin.
Cruz Alta foi elemento importante
em alguns dos principais acontecimentos que o estado vivenciou, como, por exemplo,
na Revolução Farroupilha, quando o município recém criado foi alvo de incursões
militares e especulações políticas em sua Câmara de Vereadores, além de receber
o Alto Comando Farrapo em janeiro de 1841 com
a presença de Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi, Anita Garibaldi e David
Canabarro. Já na Guerra do Paraguai, Cruz
Alta forneceu vários voluntários da pátria, que lutaram sob o comando do Coronel
Jango Vidal e do Brigadeiro José Gomes
Portinho (depois agraciado com o título
de Barão da Cruz Alta) nas Companhias de
Voluntários nºs 19 e 40 e da 4ª Divisão de Cavalaria.
Em 1856 foi fundada a Loja Maçônica Harmonia que abateu colunas em 1863. A Loja voltou a funcionar em 1876 e abateu colunas em 1884. Em 2 de agosto de 1895 foi reerguida com o nome de Loja Maçônica Harmonia Cruz-Altense, com 18 membros influentes na sociedade. é a 5ª Loja Maçônica mais antiga do RS.
Em 12 de abril de 1879, a Lei nº 1075, elevou a categoria de Cruz Alta de vila para cidade.
Em 12 de abril de 1879, a Lei nº 1075, elevou a categoria de Cruz Alta de vila para cidade.
Em maio de 1879, a cidade passou a contar com serviços
de telégrafo.
A partir de 1870, os movimentos ocorridos
na cidade em favor da abolição da escravidão culminaram, em 30 de agosto de 1884, na extinção do escravismo dentro de
suas fronteiras.
Durante a Revolução de 1893, o município foi apelidado
de "Ninho dos Pica-paus", sendo um dos mais importantes palcos dos acontecimentos,
e também o lugar onde a prática da degola neste período foi mais intensa. Cruz Alta foi
atacada em 26 de agosto de 1894 pelas tropas maragatas
sob o comando de Aparício Saraiva,
irmão de Gumercindo Saraiva (morto dias antes em Carovi, perto de Santiago),
com aproximadamente 1.500 homens. A cidade foi atacada por oito horas sem tréguas.
Já na Revolução de 1923, hordas de tropas circulavam
incessantemente por seu território, depois dos alinhavados permeados de conchavos
registrados nas dezenas de correspondências trocadas entre Borges de Medeiros e Firmino
de Paula e Silva para maquinar os destinos
da Revolução.