Especialistas
garantem que algumas atitudes no trabalho se tornaram obsoletas e podem significar
a derrocada profissional.
Confira que tipo de
mentalidade não dá mais resultado na carreira de ninguém:
1. “Eu sei
como se faz”
Imagine um engenheiro que há
30 anos trabalhe da exata mesma forma. A quem questiona o seu modo de fazer ele
dá a clássica resposta: “sei como se faz, sempre foi assim que eu fiz”.
Profissionais com essa mentalidade perdem espaço para
aqueles que têm o foco direcionado para a experimentação e visão sistêmica.
Ganham destaque pessoas que topam experimentar novas maneiras de fazer as
coisas e que consigam perceber como mudanças na rota afetam o todo da operação.
2. “Eu
insisto”
Sem consciência da velocidade
de mudança, insistir em caminhos antigos ainda que eles não funcionem mais é
outra atitude obsoleta para limar da carreira. “Temos que parar de perder
tempo tentando arrumar o que não vale. É como querer consertar um videocassete
nos dias de hoje”, diz Jaqueline.
Se não traz mais resultado, o melhor é tomar outro
rumo. “Pessoas muito rígidas e não dispostas a se adaptar a essa realidade de
mundo volátil estão comentendo um dos erros que considero cruciais na
carreira”, diz Irene Azevedoh.
A mudança é constante e rápida e já há quem saiba
disso. “São aqueles profissionais que pensam: não deu certo? Vamos fazer de
outro jeito”, diz Jaqueline.
3. “Uso meu
poder para impor o que eu quero”
É o medo de não possuir as
competências necessárias para percorrer novas trilhas que leva profissionais a
adorar o que já conhecem. “Pessoas com essa mentalidade, geralmente, usam sua
autoridade para impor velhos caminhos”, diz Jaqueline.
Executivos identificados com poder, comando, controle,
ego e vaidade tendem a decretar sua vontade sem pensar no que é melhor para o
negócio e, por isso, vão fracassar.
Está mais ajustado à atualidade quem é nutrido pelo
novo e não liga para autoridade. “Pelo contrário, compartilha o poder,
estimula, empodera e acompanha, ao invés de controlar”, diz Jaqueline.
4. “Não olho à minha volta”
É o tal do piloto automático.
“Enquanto não há razões graves, tem muita gente que não vai mudar”, diz
Jaqueline.
O contrário desse comportamento é ser aberto,
consciente e questionador. “Geralmente são pessoas imbuídas de grande valor
moral e ético e que não se convencem com a máxima é assim que funciona”, diz
Jaqueline.
Irene, da LHH, chama atenção para a importância da
capacidade de aprendizado nesse mundo de rupturas tecnológicas. “Um recrutador
vai querer saber, por exemplo, quantas vezes na carreira, o profissional quis
aprender algo novo”, diz.
Ela afirma que adaptabilidade e capacidade de
aprendizado fazem parte de um “pacote de competências” que todo profissional
deve ter.
Com
dados da revista digital Exame.com
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